quarta-feira, 20 de setembro de 2017

[Opinião] O Poder dos Seis - Pittacus Lore #218

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Editora: Intrínseca

N° de Páginas: 320

Sinopse:
  O planeta Lorien foi devastado pelos mogadorianos, e seus habitantes, dizimados. Exceto nove crianças e seus guardiões, que se exilaram na Terra. Eles são como os super-heróis que idolatramos nos filmes e nos quadrinhos - porém, são reais. O Número Um foi morto na Malásia. O Número Dois, na Inglaterra. E o Número Três, no Quênia. Tentaram pegar o Número Quatro, John Smith, em Ohio, e falharam.
  Em O Poder dos Seis, John e a Número Seis se recuperam da grande batalha contra os mogadorianos, que quem ainda fogem para salvar a própria vida. Enquanto isso a Número Sete está escondida em um convento na Espanha, acompanhando pela internet notícias sobre John. Ela se pergunta onde estão Cinco e Seis, imaginando se um deles é a garota de cabelo preto e olhos cinza dos seus sonhos, cujos poderes vão além de tudo que ela já imaginou, aquela que tem a força para unir os seis sobreviventes.

Sinopse:
  Eu confesso não ser, ainda, pelo menos, um fã fervoroso da série, tanto que eu gosto do filme, que os fãs "de verdade" odeiam, reconheço que ele tem sim seus problemas, mas considerando o filme do primeiro livro e o segundo livro (que não teve filme), o filme é melhor.
  Claro que as coisas são bem diferentes, mas enfim.
  Começamos esse livro já com um susto, não é mais John Smith, aka Número Quatro, que está nos contando a história, nossa principal narradora é Marina, conhecida pela Garde como Número Sete, e ela divide a voz com a Número Seis. O foco do livro é Marina, em como a sua Cêpan meio que abandonou a missão que lhes foi designada e ela teve que aprender a controlar seus legados sozinha, legados esses que são muito mais legais do que os do Número Quatro, diga-se de passagem: ela pode respirar embaixo d'água, ver no escuro e reviver plantas, e mais para frente descobre que pode curar outros seres vivos também.
  Marina acompanha a caçada a John Smith pela internet, com a certeza de que ele é o Número Quatro (menininha esperta), e começa a se ver vigiada por estranhos quando sai em público, a paranoia vai crescendo e ela cria uma certeza de que os mogadorianos já a conhecem e estão esperando que Quatro, Cinco e Seis morram para poder matá-la também.
  Aqui temos uma noção da quantidade exorbitante de mogadorianos que estão no planeta, e do real poder que eles possuem.
  Só para dar uma pincelada nos momentos em que Seis, e mais tarde, Quatro, narram, vamos dizer que não temos grandes avanços, apenas no final do livro, boa parte é enchimento de linguiça, e um romance desnecessário, que desfaz parte da mitologia que nos é apresentada no primeiro livro, quando eu começava a ler um capítulo e via que não era narrado pela Marina eu já desanimava, Seis está mudada, ela está parecendo uma mocinha indefesa, bem diferente do que nos é apresentado no primeiro livro, a linha narrativa deles só engata de verdade e se torna relevante mesmo no último quarto do livro, onde eles se separam para cada um enfrentar uma batalha diferente.
  É um livro bom, não vamos crucificá-lo, tem sérios problemas, inclusive na parte da Espanha, onde acompanhamos Marina, mas vale a pena a leitura, por ser fluida e simples. E a ideia da série é instigante, estou lendo o terceiro livro (a passo de cágado manco, mas estou) e até o momento tem sido bem melhor, então mesmo que, assim como eu, você não suporte esses ataques de amor adolescente, vale a pena passar por eles para dar continuidade à série.


domingo, 17 de setembro de 2017

[TAG] Um Livro Que...

  Oi povo,
  Hoje vou responder uma TAG. Na realidade é uma TAG sobre filmes, que vi no canal da Tati Feltrin (assista também), mas vou adaptá-la para livros, vamos ver no que dá. Ah, sim. As fotos dos livros estão linkadas com a postagem específica sobre ele, se houver.

→ Um livro baseado em uma história real


Não é nem baseado, é a verdadeira história da Malala, é um dos meus livros favoritos da vida, vale muito a pena






→ Um livro que merece ser premiado, ou já foi

Eu tenho um carinho tão grande por esse livro :3
Além de desejar que ele fosse mais conhecido devido a todo conteúdo anti-racista, familiar e sobre se doar pelo próximo, o livro merecia um prêmio (pelos motivos já mencionados e também) por ser escrito de forma tão bela e sentimental, ele mostra como a vida é frágil e o quanto as pessoas que nos cercam são importantes, mesmo, ou talvez principalmente, quando a gente se recusa a ver isso.


→ Um livro que lembre sua infância


Não que eu tenha lido ele na infância (nem recomendo que crianças leiam isso), mas eu fui uma criança viciada em dinossauros, tipo, em um nível que beirava o alarmante, até hoje tenho um certo interesse, mas nem se compara ao que era, então, tudo que envolva dinossauros me lembra a infância.




→ Um livro que marcou sua adolescência




Esse foi o livro que me tornou leitor, quando eu tinha meu 17, 18 anos (antes disso eu não lia, fazer o quê?), não concordo com tudo que o livro retrata, mas sem dúvida é um livro incrível, que figura entre meus favoritos até hoje.





→ Um livro que te traga boas lembranças


Então, esse livro é recheado de personagens odiosos, o que leva muita gente a não gostar dele, mas ele me dá boas lembranças porque eu o estava lendo no dia 22 e 23 de julho de 2013, dias que nevaram aqui, e o livro fala o quanto o personagem ama a neve e tals, e bem enquanto eu lia isso começou nevar, por isso tenho boas lembranças com ele.



→ O melhor documentário/Livro reportagem



Assim... vocês vão ter que me perdoar, acho que nunca li nada assim, para não deixar sem resposta vou colocar O Brasil tem Cura da Rachel Sheherazade porque, pelo menos, ela é jornalista :)



→ Um livro que te faça rir


Este é outro livro sobre o qual estou devendo postagem, mas ele super se encaixa nessa categoria, Max Lucado é um comediante minha gente, não vou falar muito dele agora, mas rolei de rir com as colocações dele nesse livro.




→ Um livro que te faça chorar



Sempre, SEMPRE, que o assunto é chorar eu me lembro desse livro, acho que até um psicopata choraria lendo ele, também é um dos meus favoritos (e se você acha que não pode ser mais triste que o filme, está enganado)




→ Um livro que fica na cabeça



Pois olha, no meu caso, todos.
Mas pra dizer algum vamos ficar com esse, que faz qualquer um lembrar da infância.



→ Um bom livro de máfia



Acho que o que mais se aproxima de máfia, dentre tudo que já li, pelo que me lembro, é uma família que conhecemos nesse livro, não é um livro de máfia, mas como nunca li O Poderoso Chefão nem nada que o valha esse vem tapar o buraco ^^


→ Um ótimo livro de guerra



Mais um livro lido antes da criação do blog, agora pensando, acho que ele se encaixava como livro reportagem...




→ Um livro no qual você gostaria de ser personagem



Pode ser a Bíblia? Afinal estamos vivendo Atos 29, certo?
Enfim, se não puder vamos colocar As Crônicas de Nárnia, é parecido :p





→ O último livro que você leu



Inclusive, li porque fiz parte de um book tour organizado pela autora, preciso fazer uma postagem sobre ele logo.




→ Um livro que seja biográfico



Li esse livro a uns 3 ou 4 anos já, sou um grande admirador do trabalho do Nick e da pessoa que ele é, poderia também entrar na categoria de livro que me fez rir, esse cara é hilário, estou lendo, bem vagarosamente, a continuação, e ele continua impagável.


→ Um livro de zumbi



  Na época que li gostei muito.... mas não acho que, se lesse hoje, curtiria.





→ Um livro sobre alienígenas


Quando vi essa questão me veio esse livro imediatamente a mente, até porque não leio muito sobre alienígenas. O Apanhador de Sonhos é um livro que, apesar de não lembrar muito, lembro que gostei, principalmente da amizade entre os quatro (ou 5, não lembro bem) protagonistas, amizade essa muito mais tocante no livro do que no filme, o filme é... estranho.


→ Um livro do seu autor favorito


Tópico deveras capcioso, levando em conta que nem sei escolher um autor favorito, pensei muito para escolher esses, mas ainda tive de deixar alguns de fora, mas enfim, hoje, a resposta é essa (logo, mês que vem, provavelmente, sai minha opinião sobre Até Que Tenhamos Rostos)

→ (Um filme de animação) Essa eu decidi "transmutar" para: Um livro infantil com com mensagens bem adultas, ou que qualquer adulto possa curtir.

Pra essa resolvi pegar um livro que ainda estou lendo, não vou falar muito dele ainda para deixar vocês na expectativa (haha) mas vou adiantar que ele se encaixa em ambas as categorias.





→ Um livro com um vilão inesquecível



Li esse livro bem antes de criar o blog, emprestei para uma "amiga" e ele nunca mais voltou, mas isso não é relevante para o que viemos fazer aqui. O fato é que o vilão desse livro é memorável devido a inteligência e paciência que demonstra, pra não estragar a experiência não vou dar mais detalhes.



→ Um bom livro de comédia


Eu sei que ninguém mais fala desse livro, sei também que todo mundo morre chorando quando o lê (ou quando leu), mas é inegável que a primeira metade do livro é uma comédia só, meu pai vinha no meu quarto perguntar se eu estava bem porque não parava de rir (na verdade ele só veio me perguntar no outro dia com quem eu estava conversando de noite que não parava de rir)




→ Um livro que seja da década de 80



Depois de procurar bastante encontrei esse, são duas histórias publicadas nesse livro, uma publicada em 1979 e a outra em 1980, os outros que olhei eram de muito antes ou só a partir de 95 então...




→ Um livro de serial killer



Para lembrar de um dos poucos livros que li na época de escola, escolhi O Mistério da Rua do Beco, foi, provavelmente, o primeiro suspense investigativo que li na vida, e lembro de ter ficado "UOOOOOOOOOÓu" ainda lembro muito bem da história, mas não acho mais tão genial assim.



→ Um livro que tenha um personagem que seja presidente

Outro tópico que bati o olho e já sabia qual livro colocar aqui, não é novidade, infelizmente, que muitos presidentes não têm uma conduta muito admirável, mas o "excelentíssimo homem do povo" que nos é apresentado nesse livro está muito além dos limites éticos e morais.






→ Um livro sobre fuga



Fiquei em dúvida entre esse, A Mais Pura Verdade e Onde Cantam os Pássaros, optei por esse porque... sei lá, tem dois personagens que passam o livro fugindo.




→ Um livro com um casal marcante



Não leio muitos romances, mas sempre tem um casalzinho nos livros né?! Enfim, escolhi esse porque é uma história que me surpreendeu muito e que o casal (na linha narrativa que se passa no passado) mereciam uma vida melhor, passei o livro todo (tá bom, todo não, mas desde que eles começaram a se engraçar) torcendo pra que conseguissem ficar juntos e... vocês vão precisar ler o livro pra saber que fim levaram.


→ Um livro do Woody Allen (no caso, um que te lembre o diretor, porque acho que ele só tem um livro publicado, e eu não o li)



Quando ouço Woody Allen a primeira coisa que me vem à cabeça é Martha Medeiros, nunca prestei atenção em quem são os diretores dos filmes que assisto, tanto que nem sei se já assisti a algum desse cara, tanto que a primeira vez que vi esse nome foi nesse livro, dessa gaúcha tão apaixonada por ele.



→ Um livro que envolva esporte


Minha leitura sobre esportes está bem próxima à minha leitura de romances, não me interesso muito por nenhum dos dois assuntos, felizmente existe a série do Myron Bolitar pra poder responder essa parte da TAG, qualquer livro da série terá alguma coisa a ver com esporte, vários falam de basquete, futebol americano ou tênis, esse, que foi o primeiro que li, fala sobre golfe.




→ Um livro sobre viagem no tempo




Esse é um autor favorito que me obriguei a deixar de fora da questão lá de cima, mas só o fiz porque ele ia aparecer de qualquer jeito, então... Enfim, não sei se posso dizer que é realmente viagem no tempo o que temos aqui, é algo muito mais complexo, mas acho que, de certa forma, ele se encaixa na categoria, e leiam esse livro, ele é expetacular.



→ Um livro de tribunal


Na primeira parte desse livro acontecem alguns crimes, a segunda parte é o julgamento da personagem suspeita de ter cometido tais crimes, então acho que conta, certo?





→ Um livro que se pareça com a história da sua vida



  Confesso que escolhi esse por falta de opção, semelhanças com a minha vida ele tem, deixa eu ver.... já fui criança (avá), e cresci em uma sociedade extremamente racista.





  E é isso, gostaria de ver as respostas 
da Kelly, do blog Café e Bons Livros
do Tony do The Tony Lucas Blog
da Nina do Nina e Suas Letras
do Gabryel do Confins Literários
e da Gabrielle do Frases Perdidas

  E é isso povo, ainda tenho várias postagens atrasadas, mas esse mês vamos continuar no ritmo domingo e quarta, qualquer coisa mês que vem a gente dá uma acelerada ;)


quarta-feira, 13 de setembro de 2017

[Opinião] O Medo Mais Profundo - Harlan Coben #217

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Editora: >Arqueiro>

N° de Páginas: 270

Quote:

Eu não quero parecer insensível, mas não conheço esse garoto. Não tenho nenhuma ligação com ele, mas tenho com meu pai. É isso que interessa aqui. É como um desastre de avião, certo? Você fica sabendo que morreram duzentas pessoas, dá um suspiro e segue levando a vida, agradecendo a Deus por nenhum ente querido seu estar no avião."

Sinopse:
  Na época da faculdade, Myron Bolitar teve seu primeiro relacionamento sério, que terminou de forma dolorosa quando a namorada o trocou por seu maior adversário no basquete. Por isso, a última pessoa no mundo que Myron deseja rever é Emily Downing.
  Assim, ele tem uma grande surpresa quando, anos depois, ela aparece suplicando ajuda. Seu filho de 13 anos, Jeremy, está morrendo e precisa de um transplante de medula óssea - de um doador que sumiu sem deixar vestígios. E a revelação seguinte é ainda mais impactante: Myron é o pai do garoto.
  Aturdido com a notícia, Myron dá início a uma busca pelo doador. Encontrá-lo, contudo, significa desvendar um mistério sombrio que envolve uma família inescrupulosa, uma série de sequestros e um jornalista em desgraça.
  Nesse jogo de verdades dolorosas, Myron terá que descobrir uma forma de não perder o filho com quem sequer teve a chance de conviver.

Opinião:
  Vamos começar com o principal problema desse livro:
  Alguém aí engoliu a história de só existir um único doador compatível com o guri em todo o banco de dados? Pois é, nem eu.
  Enfim, apesar do que falei acima, eu gostei pra caramba do livro, ele obviamente não é perfeito e tem um erro grotesco já mencionado. Mas o que temos aqui é o retorno de Greg, que conhecemos lá no quarto livro da série (esse aqui).
  Apesar do que diz a sinopse só vai ser revelado se o guri é ou não filho de Myron no final do livro, quando tudo já se ajeitou.
  Temos toda uma questão familiar que permeia a história, não só da parte da possibilidade de Myron ser ou não pai do menino e a forma de Greg, o verdadeiro pai, lidar com isso, mas todos os personagens são movidos e motivados pelo amor que une (ou deveria unir) uma família, tando o desaparecido, o criminoso e até os obstrutores da justiça.
  É um livro tocante que nos faz querer sentar ao lado de nosso pai e simplesmente ficar ali, feliz pela existência dele.



domingo, 10 de setembro de 2017

[Opinião] Cujo - Stephen King #216

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Editora: Suma de Letras

N° de Páginas: 373

Quote:
A barriga de Donna roncou e Tad riu. Ela tomou um susto com o som daquela risada inesperada, mas também ficou alegre. Era como encontrar uma rosa nascendo em meio a um monte de lixo, e Donna sorriu também."

Sinopse:
  Nos arredores de uma pacífica cidade do Maine, um monstro está À espreita.
  Frank Dodd está morto e a cidade de Castle Rock pode ficar em paz novamente. O serial killer que aterrorizou o local por anos agora é apenas uma lenda urbana, usada para assustar criancinhas.
  Esceto para Tad Trenton, para quem Dodd é tudo, menos uma lenda. O espírito do assassino o observa da porta entreaberta do closet, todas as noites.
"você pode me sentir mais perto... cada vez mais perto."
  Nos limites da cidade, Cujo - um são-bernardo de noventa quilos, que pertence à família Camber - se distrai perseguindo um coelho para dentro de um buraco, onde acaba sendo mordido por um morcego raivoso.
  A transformação de Cujo, como ele incorpora o pior pesadelo de Tad Trenton e de sua mãe, e como destói a vida de todos à sua vota, é o que faz deste um dos livros mais assustadores e emocionantes de Stephen King.

Opinião:

  Como falei nessa postagem, eu acabei pegando spoiler desse livro em outro, mas isso não me atrapalhou, na verdade, eu nem lembrei dele quando comecei a ler o livro.
  Cujo é um livro singular na carreira do King, não que os outros não sejam, mas esse merece a alcunha, não apenas pelo desenrolar da trama em si, mas pela situação na qual o livro foi gerado. Já faz muito tempo que eu queria ler esse livro, que estava em caráter de raridade no brasil, podendo ser encontrado no brasil apenas em sites de revenda pelo preço de um baço ou meio fígado. Felizmente para nós leitores comuns (e infelizmente para os colecionadores que venderam parentes no mercado negro para ter acesso a essa história) a Suma resolveu criar uma coleção chamada Biblioteca Stephen King, e que livro escolhem para abrir a coleção? Exatamente, Cujo, antigamente publicado como Cão Raivoso (nome que também faz sentido).
  Quando digo que é interessante saber o contexto no qual o livro foi concebido, me refiro ao fato de que o autor passou por uns tempos da pá virada, se meus antepassados me permitem ressuscitar essa expressão, e, segundo ele mesmo, não tem qualquer lembrança de ter escrito esse livro. O que nos faz pensar sobre algumas coisas da história, como a completa inutilidade da existência do psicopata morto, e ainda mais desnecessária existência de seu fantasma no closet da criança de uma das famílias protagonistas. Ouvi dizer que ele foi inserido na história porque o autor estava doidão para poder fazer ligação com outro livro do autor (tipo o universo cinematográfico da Marvel, sabe?), mas achei desnecessário, só o fato do livro se passar em Castle Rock, que é a cidade inventada por King para ser lar de alguns de seus personagens já o coloca no "universo compartilhado".
  Enfim, Sobre o desenvolver da história: como sempre no que se trata ao dito autor (ou melhor, como em 90% das vezes) a história é lenta, temos toda a ambientação e construção de personagens, feita aqui com maestria, em quase todos, pelo menos, um je nè se qua no clima da história para enfim as coisas começarem a acontecer.
  A forma como o autor descreve os estágios da doença que acomete o cachorro é incrível, e ficamos sabendo como a hidrofobia funciona (sabe apocalipse zumbi? Pois é, é quase isso).
  É, acima de tudo, uma história sobre o que une uma família, onde estão os limites dos que nos cercam e sobre não conhecermos nossas reais capacidades, e, as vezes, só descobrirmos do quanto somos fortes quando já é tarde demais.
  Sobre a edição: o que pode ser falado? Capa dura, projeto gráfico belíssimo tanto por dentro quanto por fora, com o baixo relevo, o único problema é... soft touch, sério que tem gente que gosta?

Foto antiiiga, mas achei ele assustador nela 


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