quarta-feira, 29 de julho de 2015

[Opinião] Fragmentados - Neal Shusterman #142

Editora: Novo Conceito

N° de Páginas: 317

Citação:

Você aprende uma coisa depois de ter vivido tanto quanto eu vivi: as pessoas não são completamente boas nem completamente ruins. A gente passa a vida toda entrando e saindo das sombras e da luz. Neste momento eu estou feliz por estar na luz."

Sinopse:
  A segunda Guerra Civil, também conhecida com "Guerra de Heartland", foi um conflito longo e sangrento motivado por uma única questão.
  Para acabar com a guerra, uma série de emendas constitucionais conhecida como "A Lei da Vida" foi criada.
  Ela satisfez tanto o exército Pró-Vida como o Pró-Escolha.
  A Lei da Vida declara que a vida humana não pode ser tocada desde o momento da concepção até que a criança chegue a idade de 13 anos.
  No entanto, entre os 13 e os 18 anos, a mãe ou o pai pode escolher "abortar" retroativamente uma criança...
... com a condição de que a vida da criança não tenha, "tecnicamente", um fim.
  O processo pelo qual uma criança é ao mesmo tempo eliminada e mantida viva é chamado de "fragmentação".
  Agora, a fragmentação é uma prática comum e aceita pela sociedade.

Opinião:
  Realmente não tenho ideia do que falar sobre esse livro.
  Vamos por partes, pra que eu consiga me situar e tentar passar pra vocês o que esse livro é. Antes de mais nada vamos deixar uma coisa clara: Ele é desconcertante!
  Esse livro narra a história de três personagens: Connor, Risa e Levi. Todos os três foram "condenados" à fragmentação, que é um processo aceito pela sociedade onde jovens indesejados são submetidos a cirurgias que os desmancha para que suas partes (órgãos, pele... tudo) possa ser transplantado em pessoas que precisam de alguma dessas partes.
  A história, apesar de bem construída dá alguns escorregões, fazendo algumas coisas acontecerem meio rápido demais, mas tirando isso não tenho do que reclamar.
  É um livro desconcertante porque mostra o quanto o ser humano é insensível e gosta de se enganar, a fragmentação é aceita porque as pessoas gostam de acreditar que mesmo que transformem seus filhos a um monte de partes eles continuarão vivos de alguma forma, não é um conceito totalmente furado, mas também não é a mesma coisa, quando você é doador de órgãos  morre, seus órgão serão reaproveitados e ajudarão a salvar vidas, isso é fato, aquela parte sua continuará viva através de outra pessoa, que talvez só tenha continuado viva graças àquela parte sua...
  Mas acreditar que você pegar uma pessoa viva e saudável e desmontá-la para reaproveitar 100% de suas partes (salvará muitas vidas, claro) é algo doentio, e no fundo, todos os personagens sabem disso. 
  Uma coisa amplamente discutida no livro é sobre quando começa a consciência de uma pessoa, a partir de que momento ela se torna ela mesma, e quando ela deixa de ser. Isso é muito difícil de decidir (não que alguém tenha capacidade ou direito de decidir tal coisa). Não acredito muito que a memória muscular se mantenha depois que o braço seja transplantado em outra pessoa.
  Outra coisa que achei genial da parte do autor foi o fato dos protagonistas que receberam parte do cérebro de outra pessoa manterem parte da sua memória, e em alguns momentos essa outra pessoa "volta" e assume o controle do corpo ao qual foi transplantado, e o que garante que não seria exatamente assim? O cérebro humano é imensamente complexo, como se pode saber se a parte responsável pelas memórias ou personalidade não continuará exatamente igual depois de transplantada em outra pessoa?
  O livro é desconcertante de diversas formas, vemos o quanto os mal-entendidos podem causar estragos, o ponto ao qual o egoísmo humano pode chegar, a morte lenta e praticamente inevitável da compaixão aos semelhantes, além da alienação coletiva e fanatismo criado por religiões torpes, que manipulam palavras para voltar os ensinamentos ancestrais para satisfazerem suas próprias vontades.
  Se você gosta de livros tensos, misteriosos, angustiantes e altamente reflexivos esse é ideal, com cenas chocantes e personagens convincentes e altamente bem construídos.
  Não encontrei erros, ou se encontrei foram bem irrelevantes, já que não me recordo de nenhum, e quem me conhece sabe o quanto eu sou chato com isso (a propósito: esqueci de falar mas o livro do Jurassic Park tinha alguns escorregões na revisão), mas pela história incrível bem que o livro merecia uma capinha melhor... eu dificilmente teria comprado ele se chegasse a uma livraria e visse essa capa (sim, eu compro livros pela capa, me julguem) apesar de ela fazer sentido na história e não ser das piores, consigo imaginar outras terríveis.

  PS: Li em algum lugar que o autor tem outros livro ambientados no mesmo universo, não sei se é verdade, ou se aguento outro livro tão forte, mas uma parte de mim (e é tão estranho falar isso considerando a história em questão) espera que isso seja verdade.

  PS²: Esse livro cumpre o desafio "Livro com capa azul" da maratona, e sim, não é inteiro azul mas é azul sim u.u

domingo, 26 de julho de 2015

[Opinião] Jurassic Park - Michael Crichton #141

Editora: Aleph

N° de Páginas: 522

Citação:
Falando de forma mais ampla, a habilidade do parque de controlar a difusão de formas de vida. Porque a história da evolução é de que a vida escapa a todas as barreiras. A vida se liberta. A vida se expande para novos territórios. Dolorosamente, talvez até perigosamente. Mas a vida encontra um jeito."

Sinopse:
Uma impressionante técnica de recuperação e clonagem de DNA de seres pré-históricos foi descoberta. Finalmente, uma das maiores fantasias da mente humana, algo que parecia impossível, tornou-se realidade. Agora, criaturas extintas há eras podem ser vistas de perto, para o fascínio e o encantamento do público.
  Até que algo sai do controle.

Opinião:
  A cerca de seis meses eu adotei uma técnica anti-decepção literária, essa técnica consiste em não criar expectativa nenhuma em relação a uma história, afinal, como diz Augusto Cury: "Uma expectativa é apenas uma decepção esperando para nascer." Tanto que tenho três livros que estou lutado para diminuir minhas expectativas antes de lê-los (Feios, 1984 e Cem Anos de Solidão)
  Mas no caso de Jurassic Park eu não consegui me conter... O filme é um dos meus favoritos de toda a vida e seria muito difícil o autor me decepcionar colocando dinossauros no meio da história...
  Mas vamos começar com as bombas... Os dinossauros são um tanto decepcionantes, mas o autor provavelmente fez isso de propósito, afinal em determinado momento do livro ele fala que não temos como ter certeza de como realmente eram os dinossauros, temos seus esqueletos e uma singela impressão em pedras... podemos apenas imaginar.
  Apesar disso, e de certas contradições (como o tiranossauro morder um personagem e ele sair vivo em um momento e em outro ser especificada a impressionante força da mordida do mesmo animal) e absurdos (tipo a capacidade dos velociraptores de roerem vigas de metal) a história em si é alucinante. Tem muitas familiaridades com o filme.... mas muuuitas diferenças também, várias cenas só vão aparecer no segundo filme e algumas podemos ver adaptadas (bem adaptadas) no terceiro e quarto longas.
  Ian Malcolm é um show a parte, um personagem tão chato no filme é o mais cativante do livro, com sua imensa inteligência e metáforas ele rouba a cena sempre que abre a boca, outro que passou por uma imensa adaptação foi John Hammond, o velhinho simpático do filme sabe? No livro ele é totalmente o oposto, um egoísta ganancioso que só se importa com os lucros que o parque trará para ele, os dinossauros estão sendo maltratados? Não tem problema! Os dinossauros estão descontrolados destruindo tudo e devorando uns aos outros sem mencionar os visitantes do parque e pobres crianças? Se a notícia não se espalhar está tudo certo....
  Se você gosta de histórias de aventura, vai amar. Se você gosta de ficção científica, vai amar. Se você gosta de cenas bem descritivas, personagens bem construídos e ser acometido pelos mais diversos sentimentos durante uma leitura, vai amar também.
  As cenas de morte dos personagens, e até dos dinossauros, são super descritivas e aterrorizantes, daquelas de tirar o fôlego e fazer a gente desviar o olhar das páginas pra ver se a imagem descrita sai da nossa mente, ou seja, é incrível *o*
  Sobre a edição não há muito o que falar, você provavelmente já viram essa coisa maravilhosa em formato de livro em algum lugar, nem que seja os detalhes na internet. o corte vermelho, a capa e quarta capa tão incríveis quanto a lombada detalhes no interior espetaculares. Parece até que o pessoal da editora falou, "espera, é contra as leis naturais algo ser tão perfeito, vamos, pelo menos, deixar sem orelhas."
  Em um apanhado geral o livro é incrível, apesar do final ser meio de partir o coração espero que a editora lance o segundo livro, e de preferência em uma edição que combine.


  PS: Esse livro cumpre 4 desafios da maratona ^^ O gênero menos lido no ano passado, um livro com mais de 400 páginas, um livro que já virou filme e começar uma duologia.


quarta-feira, 22 de julho de 2015

[Opinião] O Álbum - Timothy Lewis #140

Editora: Novo Conceito

Nº de páginas: 240

Trecho:
“Duas conchinhas, juntas lado a lado,
Indo e voltando ao sabor do mar abalado,
Duas conchinhas que um homem recolheu.
Duas partes, um belo camafeu.
Duas conchinhas, delicadas e orgulhosas,
Criadas pelo Autor de obras maravilhosas,
E as duas conchinhas são enviadas a você por mim,
Porque eu sei que compreende as maravilhas de Deus no mar sem fim”.

Sinopse: Para Adam, negociante de objetos usados, a casa de Gabe Alexander é apenas uma propriedade que será esvaziada e vendida pelo maior lance. Entretanto, em meio às prateleiras repletas de relíquias, um álbum antigo atrai sua atenção. Nele há cartões-postais amarelados pelo tempo, escritos ao longo de 60 anos. Intrigado, Adam começa a lê-los: eles estão cheios de frases românticas e delicadas, as provas do amor incondicional entre Gabe e Pearl Alexander.

Gabe cuidava para que um cartão chegasse às mãos de Pearl todas as sextas-feiras. Cada um deles possui não apenas um poema, mas verdades preciosas sobre o cotidiano de um casal que viveu um sonho. A soma de todas essas verdades talvez responda perguntas que Adam se faz há muito tempo.

Opinião:
  Devo confessar antes de qualquer coisa, que suspirei de forma negativa quando peguei este livro nas mãos. A combinação entre capa, premissa e titulo me desanimaram porque parecia que a leitura seria maçante e piegas acima do permitido pelo meu sistema. Pelo menos para mim, não havia nada de atraente nele a primeira vista, mas como sou uma pessoa forte, iniciei a leitura com coragem e bravura (palmas para mim \o/).
  É realmente muito bom quando você não tem nenhum tipo de expectativa positiva sobre um livro – e talvez, se eu tivesse, teria me decepcionado muito – porque assim que iniciei, percebi que talvez pudesse ter me enganado. Não foi uma experiência fora do normal, mas foi bom. Creio que a palavra certa seja reconfortante, e vou explicar o motivo:
  Adam é um homem divorciado que ainda lida com as consequências de seu casamento frustrado, além de um pouco desacreditado quando o assunto é amor. Pelo menos até uma visita à casa de um casal falecido para a venda de seus pertences.
Ali na residência dos Alexander, Adam encontra um álbum com cartões-postais de Gabe para sua esposa, escritos todas as sextas-feiras durante as seis décadas de casamento, cheios de romantismo e afeição. Adam então se vê obcecado pelo casamento duradouro e aparentemente feliz do casal... Mas qual o segredo para manter a chama da paixão durante tanto tempo?
  A partir de então, somos lançados entre o presente e um passado que começa lá atrás, em 1926, quando Gabe e Pearl se conhecem, e apaixonam-se a primeira vista.
  O livro é narrado em primeira pessoa por Adam, mas o passado do casal Alexander é narrado em terceira pessoa, dividindo-se entre os dois. No inicio, imaginei que teria algum tipo de dificuldade, mas tudo fez sentido no final e o trem não saiu dos trilhos. A narração é muito delicada e romântica, e como a época é a década de 20, senti que as coisas se encaixaram do jeito certo. Existe toda aquela prosa gostosa, a delicadeza e poesia do seu tempo, e a experiência de ter sido lançada nesse cenário foi muito boa.
  Pearl Alexander é uma mulher que eu aprendi a admirar conforme eu lia. Dentre os limites de sua época, Pearl é uma mulher independente e rebelde. Obviamente nem tudo são flores e em alguns momentos ela me irritou profundamente. Mas eu senti nela uma boa pessoa, que não é perfeita, mas que tem ótimas qualidades.
  Já Gabe é um homem romântico que combinou com o seu tempo. Suas ações e gestos para com sua esposa me fizeram sorrir, porque sejamos sinceros, os relacionamentos de hoje são tão sólidos quanto água... E quando lemos algo assim, passamos a ter esperanças. Quem sabe existam pessoas como Gabe Alexander andando por aí? E eu nem falo no romantismo, a personalidade de Gabe vai muito além. É o respeito com sua parceira, a gentileza, a generosidade... atrativos que vem se perdendo rapidamente hoje em dia.
  Gostei muito do andar da história, e de acompanhar os anos de casamento dos Alexander. Confesso que conforme eles envelheciam eu sentia certa angustia por saber que a previsibilidade da morte separaria o casal, mas foi bom ter o início, o meio e o fim da vida deles – o que me causou um caroço na garganta.
  Uma curiosidade muito legal é que a obra é baseada na história real dos tios do autor. Depois da morte deles, Timothy Lewis encontrou um álbum no lixo, com cartões postais escritos pelo tio para a esposa, entregues toda sexta-feira durante todo o seu casamento ^^.
  Apesar de a narração às vezes chegar a ser maçante, no geral ela é bonita. Confesso que achei um pouco exagerado todo o esforço do casal para manter-se unido – sempre imaginei que as coisas deveriam ser mais leves do que isso – mas parando bem para pensar, realmente não deve ser fácil manter um casamento por tanto tempo e amando uma pessoa da mesma forma sem o mínimo de esforço.
   Existe uma gentileza, um charme sutil que borda a obra de forma que passamos a ter um pouco mais de fé e esperança na humanidade. E quando enfim terminei a leitura, senti meu coração um pouco mais leve.
  Espero que a experiência seja tão proveitosa para vocês como foi para mim!








domingo, 19 de julho de 2015

[Opinião] Eu Te Darei O Sol - Jandy Nelson #139

Editora: Novo Conceito

N° de Páginas: 377

Citação:

Afinal, quem sabe? Quem sabe alguma coisa? Quem sabe quem está no controle? Ou o quê? Ou como? Quem sabe se o destino é apenas como você conta para si mesmo a história da sua vida? Outro filho talvez ouvisse as últimas palavras da mãe não como uma profecia, mas como uma alucinação por causa das drogas, algo para esquecer. Outra menina talvez não tivesse contado para si mesma uma história de amor sobre um desenho feito pelo irmão. Quem sabe se a vovó realmente achava que os primeiros narcisos da primavera dão sorte ou se só queria caminhar comigo pelo bosque? Quem sabe se ela acreditava na sua bíblia ou se ela apenas preferia um mundo onde a esperança, a criatividade e a fé triunfam sobre a razão? Quem sabe se existem mesmo espíritos (desculpe, vovó) ou só memórias vivas de entes queridos dentro de você, falando para você, tentando chamar sua atenção de qualquer jeito? Quem sabe onde é que o Ralph está? (Desculpe, Oscar.) Ninguém sabe."

Sinopse:
  Noah e Jude competem pela afeição dos pais, pela atenção do garoto que acabou de se mudar para o bairro e por uma vaga na melhor escola de arte da Califórnia. Mal-entendidos, ciúmes e uma perda trágica os separaram definitivamente.
  Trilhando caminhos distintos e vivendo no mesmo espaço, ambos lutam contra dilemas que não têm coragem de revelar a ninguém.
  Contado em perspectivas e tempos diferentes, Eu Te Darei o Sol é o livro mais desconcertante de Jandy Nelson. As pessoas mais próximas de nós são as que mais têm o poder de nos machucar.

Opinião:
  Pra quem achou que só a Carol ia opinar sobre os livros por aqui se enganou... eu só ando meio enrolado Resultado de imagem para emoticon lingua
  Está cada vez mais complicado deixar só 10 livros como melhores desse ano, e ainda faltam 6 meses pela frente...
  Enfim... Eu te Darei o Sol foi o último livro que li dos que recebi da Novo Conceito (junto com um livreto com passagens do livro e desenhos para colorir, além de uma caixinha de giz de cera) e é um livro simplesmente incrível. Como diz na capa: "O amor é apenas metade da história" e eu fiquei com certo receio pois não sou muito chegado em histórias de amor, pelo menos não aquele amor romântico de duas pessoas apaixonadas e nhé... por isso a Carol é que fala desse tipo de livro por aqui... Mas não é exatamente sobre esse tipo de amor que o livro trata, claro que mostra pessoas apaixonadas com palpitações causadas pelo toque da pessoa amada e essa coisa toda, mas é pouco, o livro trata do amor entre amigos e principalmente o amor que une uma família.
  Como podem supor pela sinopse o livro conta a história dos gêmeos Noah e Jude, já me conquistou aí, tenho fascínio por gêmeos, os capítulos intercalam sendo contados por Noah, dos 13 aos 14 anos e Jude, aos 16, mas muita coisa acontece nesse meio tempo e só podemos ver o que esse acontecimentos fizeram com os protagonistas, quão machucados e traumatizados eles ficaram, mas não temos detalhes de que acontecimentos são esses, isso só vai sendo revelado aos poucos, de forma sutil.
  A autora constrói os personagens de forma magistral, se aprofundando na mente dos mesmos, revelando toda a confusão que acomete cada pessoa nas idades em que os personagens estão.
  Fiquei com um pé atrás pelo fato de Noah ser gay, li um livro, ou melhor, tentei ler um livro com personagens homossexuais uma vez e a autora afundou a história em pornografia onde quando os personagens não estavam se atracando ficavam sonhando acordados com o órgão genital do outro... O caso aqui, felizmente, é totalmente diferente... Noah é um personagem tímido, traumatizado e educado, o típico garoto estranho, tanto que até possui o apelido de Bolha, por viver em seu próprio mundo, e eu super me identifiquei com ele (apesar de eu não possuir seu amor pela arte e pelo contato humano). Já Jude é uma garota consumida pela culpa, se acha responsável pela "grande tragédia" ocorrida entre os tempos em que se passa a história, e também é uma garota fragilizada e insegura, em vários momentos a autora faz o leitor querer abraçá-la e confortá-la (e em diversos momentos eu abracei o livro e soltei um Owuuunnn!)
  Mas não meu povo, o livro não é só chororô e drama... ele possui momentos de ação de suspender o fôlego além de arrancar várias risadas do leitor, principalmente pelos pensamentos exagerados de Noah, com sua tendência a elevar suas emoções a níveis astronômicos (outro momento em que super me identifiquei).
  Em suma, é um livro que nos mostra que podemos reconstruir o mundo e torná-lo um lugar melhor, com uma pequena boa ação por vez, talvez não mudemos o mundo todo, mas o nosso mundo somos nós mesmos que criamos, um livro que mostra que não podemos tomar decisões precipitadas porque quase nunca, ou nunca, sabemos todos os lados da história e as vezes a pessoa com quem lutamos pode muito bem ser a pessoa que tem as peças que faltam para o grande quebra-cabeça da vida se completar e nossa dores serem curadas... um livro que transborda arte e sentimentos, que mostra como as pessoas mudam com o passar do tempo e como eventos externos (e internos) e ações de pessoas próximas podem traumatizar alguém e jogá-lo em um poço onde só conseguirá sair com muito esforço ajuda e sorte.




quarta-feira, 15 de julho de 2015

[Marca Texto] Quebra de Confiança - Harlan Coben

    Ah, que bom fugir um pouco da correria. Hoje é dia de postagem, e aproveitando que minha avó está em um dia bom (no limite do possível) e resolvi fazer um Marca Texto porque é um tipo de postagem ainda mais opinativo do que as próprias opiniões sobre os livros, e então me veio o seguinte trecho a cabeça.




"Ele entregou uma revista a Myron. Na capa havia uma mulher nua. Chamá-la de peituda seria o mesmo que chamar a Segunda Guerra Mundial de briguinha. Os homens costumam ser fascinados por seios. Myron não fugia à regra. Mas aqueles eram definitivamente um absurdo de grandes. O rosto da mulher estava longe de ser bonito, era meio duro. Ela parecia olhar para a câmera querendo dizer algo do tipo 'vem cá', mas em vez disso sua expressão era mais como 'estou com prisão de ventre'. A língua nos lábios, as pernas escancaradas, o dedo chamando o leitor. Muito sutil, pensou Myron."

    Não é novidade para ninguém que no mundo de hoje tudo, TUDO, tem a ver com sexo e pornografia, a comédia que vende é a que possui o ato sexual ou os órgão genitais em suas piadas, propagandas de bebidas, carros e vários outros produtos exibem homens com mulheres magníficas de corpos esculturais, se andamos na rua vemos outdoors com fotos de belas pessoas com pouca roupa e se passarmos em frente a uma banca de jornais temos várias opções de revistas como a descrita no trecho destacado.
   Muitas vezes sou considerado estranho por não achar graça nas perversões que saem como vento da boca da maioria esmagadora do povo, eu sou uma pessoa incrivelmente chata no que se refere aos palavrões, cresci aprendendo que "é feio, não pode falar assim!" e hoje não gosto nem de ouvir.
  Será que estamos tão primitivos que não temos outro assunto para conversas que não seja instintos primitivos de coito? Muita gente reclama das minhas reclamações (oi?) dizendo que não acho que mereça tanta atenção e veneração porque nunca pratiquei, sim, tenho 22 anos, sou virgem e pretendo continuar assim por um bom tempo u.u
  A coisa piora quando vemos o extremo ao que isso chega hoje em dia, a perversão sexual leva pessoas a praticar atos abomináveis, tirando a inocência e traumatizando várias crianças e jovens, pessoas, em sua maioria mulheres, são sequestradas e vendidas como objetos sexuais, e não apenas como prostitutas, a um tempo saiu uma notícia tenebrosa onde mulheres eram sequestradas e mutiladas tornando-as verdadeiros brinquedos sexuais.
  Ah, mas não dá pra misturar as duas coisas, não tem nada a ver! Será que não? A perversão sexual, assim como os bons atos, não começa em seu ápice. Hoje você abre uma ong na sua cidade para doar cestas básicas a pessoas necessitadas, com o tempo você pode evoluir e, com a ajuda de associados, doar até mesmo moradia e ajuda médica a drogados e pessoas de rua. Do mesmo jeito que um jovem que hoje fala um monte de obscenidades e dorme com uma menina diferente a cada noite, amanhã pode muito bem se tornar um cafetão e escravizar mulheres vendendo-as para outros homens (porque vamos combinar, os homens são maioria dentre a população pervertida) que usarão e humilharão essas mulheres.

  Parte do motivo de eu ser um tanto quanto recluso é a incapacidade de algumas pessoas de falar uma frase sem duplo sentido e sem interpretar de forma torpe todo e qualquer comentário que façamos.

  Sinto falta da infância por diversos motivos, mas o principal é poder falar sobre programas de televisão que não precisavam apelas para o sexo para entreter, filmes, brincadeiras e histórias, das amizades puras onde você podia abraçar um(a) amigo(a) sem que alguém olhasse e soltasse um "hum, tá pegando!" Outra coisa ridícula, você não pega uma pessoa, vocês estão compartilhando intimidades e carinho, pelamordeDeus! Todos temos sentimentos, vamos respeitar a nós mesmos e, principalmente, aos outros.

domingo, 12 de julho de 2015

Passando rapidinho pra avisar

  E aí gente... hoje, apesar de ser domingo, não teremos postagem... está me faltando um negócio chamado conteúdo sabe?! Ah, mas e as tags que você foi indicado e ainda não respondeu? Tá faltando o negócio do tempo também! Mas vocês podem ir lá no Quimeras Mirabolantes e conferirem o resultado do 5° sorteio do Melhores do Ano, dessa edição ;)
  Pra quem tem curiosidade de como anda a minha maratona: Acabou a primeira semana e eu não terminei nem um livro sequer ainda... (floooooooooooooooooop)


  E é isso, fiquem com essa tartaruga para dar mais beleza a esse post:


quarta-feira, 8 de julho de 2015

[Opinião] O Ladrão de Raios (PJO #1) - Rick Riordan #138

Editora: Intrínseca

Nº de páginas: 400
Trecho: 
Olhe, eu não queria ser um meio sangue. Se você está lendo isto porque acha que pode ser um, meu conselho é o seguinte: feche este livro agora mesmo. Acredite em qualquer mentira que sua mãe ou seu pai lhe contou sobre seu nascimento, e tente levar uma vida normal. [...] Se você é uma criança normal, que esta lendo isto porque acha que é ficção, ótimo. Continue lendo. Eu o invejo por ser capaz de acreditar que nada disso aconteceu”.

Sinopse: Percy Jackson está para ser expulso do colégio interno... de novo. É a sexta vez que isso acontece. Aos doze anos, estas é apenas uma das ameaças que pairam sobre esse garoto, além dos efeitos do transtorno de déficit de atenção, da dislexia... e das criaturas fantásticas e deuses do Monte Olimpo, que, ultimamente, parecem estar saindo dos livros de mitologia grega do colégio para a realidade. E, ao que tudo indica, estão aborrecidos com ele.
Vários acidentes e revelações inexplicáveis afastam Percy de Nova York, sua cidade, e o lançam em um campo de treinamento muito especial, onde é orientado para enfrentar uma missão que envolve humanos diferentes – metade deuses, metade homens – além de seres mitológicos. O raio-mestre de Zeus fora roubado, e é Percy quem deve resgatá-lo.
Com a ajuda de novos amigos – um sátiro e a filha de uma deusa – Percy tem dez dias para reaver o instrumento de Zeus,                 que representa a destruição original, e restabelecer a paz no Olimpo. Para conseguir isso, precisará fazer mais que capturar um ladrão. Terá de encarar o pai que o abandonou, resolver um enigma proposto pelo Oraculo e desvendar uma traição mais ameaçadora que a fúria dos deuses.

Opinião:
  E aí, galera?
  Tudo nos conformes? Haha
  Hoje eu vim até aqui para falar de um livro que sim, eu já havia ouvido falar, mas que jamais havia lido. Mas Carol... você viu o filme, certo? Não, eu não vi o filme, apesar de já ter passado milhares e milhares de vezes na televisão.
  Eu tenho algum problema? Talvez, mas o certo é que, além do fato de saber que a história era baseada nos deuses do olimpo, eu não fazia ideia do que esperar.
  Chega de enrolação, e vamos ao que importa?
  Esse foi o primeiro livro que eu li que é narrado por uma criança e que realmente parece que foi narrado por uma criança. Quer dizer, você já leu um livro onde a criança/adolescente é extremamente inteligente, sagaz e filosófica?
  Pois é, eu li dezenas. E Percy Jackson foi uma surpresa agradável nesse quesito. Muitas pessoas acharam as piadas e falas dos personagens tolas e superficiais, mas simplesmente esqueciam a idade desses personagens! Desde quando um garoto de doze anos faz piadas inteligentes? Acredite em mim, eu tenho uma irmã de doze anos, sei do que estou falando. Portanto, o que foi um ponto fraco para muitas pessoas acabou sendo algo positivo para mim.
  O que contribuiu muito para eu ter gostado do livro, foi – além da mitologia – a áurea infantil que impregna as páginas. Não é novidade que eu adoro coisas consideradas infantis (livros, filmes, desenhos), simplesmente porque a mente infantil é muito mais rica e inocente do que a adulta. E a gente sente isso na narração, nos vilões que surgem no caminho de Percy enquanto enfrenta sua missão, e essa inocência e a dinâmica com que o livro é narrado fez eu me lembrar de como era a minha cabeça na época dos meus doze anos. Sério... não deve ter sido fácil para o autor ter escrito um livro infanto-juvenil que nos fizesse voltar à infância.
  Gostei de ver como o autor explorou a procura pela identidade de Percy... a vontade de ser aceito e de impressionar o pai, o grande Deus dos mares, Poseidon. Também gostei da cumplicidade da amizade que se forma entre Percy, Annabeth e Grover, além da fluidez que encontramos no texto.
  Tudo bem... tenho que concordar que, algumas vezes, principalmente no fim do livro, eu senti certa dificuldade para visualizar as cenas com a falta de precisão da narração. Também concordo que o fim poderia ter sido mais emocionante e melhor trabalhado... mas nem tudo é perfeito, é?
  Minhas impressões?
  Um livro ótimo para distrair, escrito para aqueles que gostam de fantasia e não se importam com o fato de ser infanto-juvenil. É surpreendente? Não, na verdade eu achei tudo bem previsível, mas a leitura é gostosa. Também achei desnecessárias as comparações com Harry Potter, e quando peguei o livro para ler, eu me concentrei apenas nisso, em curtir a leitura.
Rick Riordan... pega meu like, fera! Eu super recomendo o seu livro!

PS: eu simplesmente amei essa capa! Dificilmente eu não gosto de capas de livros – principalmente livros infantis – portanto estou inlove por ela.


PS²: Rudi... obrigada pelo livro! Fico muito feliz que você tenha odiado! Espero que você odeie muitos outros para dá-los a minha pessoa :D rsrs




  (Adivinha quem esqueceu de dar nota ao livro dona Carolini)

domingo, 5 de julho de 2015

TBR: Maratona Literária de Inverno

  Oi meu povo, hoje vim aqui mostrar para vocês o que pretendo ler durante a maratona literária de inverno organizada pelo Victor Almeida do Geek Freak.
  Resolvi fazer em vídeo porque faz séculos que não faço um, mas como não tinha nenhum apoio para o celular e minha máquina é apenas uma doce lembrança, o vídeo ficou tão tremido que parece um paciente de parkinson tendo uma convulsão enquanto pega fogo e é eletrocutado meio tremido, mas acho que dá pra relevar... dá né?!


  A maratona começa amanhã, as inscrições iam até dia 03, ou seja, não dá mais tempo :/
  Enfim, vocês vão participar? O que pretendem ler? Me contem ali nos comentários e boa sorte pra nós.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Lidos em Junho de 2015

  Oi meu povo,
  Hoje venho compartilhar a minha vergonha as minhas leituras com vocês, desde que comecei a ler efetivamente, a uns quatro anos, esse foi o mês que menos li, um pouco porque no frio eu só penso em dormir, um pouco porque ando tendo menos tempo, um pouco por culpa do Renan Carvalho, com seu livro que pode muito bem ser equiparado com uma montanha russa, mas principalmente por causa do filho (ou filha, já não lembro) da mãe que me soltou um spoiler de Supernova, o que me desmotivou pra caramba de dar seguimento na leitura e me fez mergulhar profundamente numa ressaca literária, que só curei recentemente com muito chá de quadrinhos :p
  Se quiserem ver minha opinião mais detalhada sobre os livros é só clicar na foto dos mesmos.

Livros


    Comecei o mês lendo A Lista,da Cecelia Ahern. Foi meu primeiro contato com a autora e ela superou todas as minhas expectativas, como era de se esperar ela enfiou um pouco de romance no meio, mas foi bem pouquinho e não chegou a ser um problema...

  E depois li A Mais Pura Verdade, do Dan Gemeinhart, sem nada de expectativa, duvidando que era tão bom quanto andavam falando... e não é que me surpreendi, falta de expectativa é uma coisa maravilhosa... o protagonista me deu raiva e alguns momentos e eu fiquei com muita vontade de socar a cara dele, mas depois eu entendi que se o autor o tivesse criado de outra forma a história não teria o tom que tem e não seria tão incrível :3

Quadrinhos

  Comecei o mês lendo o vigésimo volume da mensal dos X-men, e minha gente, altas revelações, a volta da irmandade de mutantes do futuro, sim, essa fase do bendis mastigou o continuum espaço-tempo e cuspiu de volta, descobrimos escapadelas do Wolverine (o que não é nenhuma novidade) e do Xavier, e vocês não adivinham com quem... e a dita cuja ainda dá a entender que a conversa que ele passou nela foi a menos louvável e mais auto-apoteótica de todas, não esperava isso de você professor...

  Depois li o trigésimo quarto volume da revista do Lanterna Verde e finalmente o arco interminável... está quase terminando, ainda não minha gente, mas quase, é na próxima edição, e essa foi a parte mais interessante dessa infinita guerra entre a aliança kúndia-durlaniana contra a tropa, e na história do Sinestro vemos os crimes dele pesando sobre a cabeça do mesmo... 

  E agora passamos para o gasto desnecessário, não porque esse encadernado do Aquaman não seja incrível, como eu disse pra não lembro quem "quando você está em dúvida se compra ou não um encadernado, é só você olhar se tem 'Geoff Johns' escrito em alguma parte da capa" não é segredo que sou fã desse cara né, quem lembra da minha choraidera pela saída dele da revista do Lanterna? Digo que foi um gasto desnecessário porque tenho essa história nas mensais do Universo DC, mas não resisti a ter essa coisa linda encadernada, sem falar da arte impecável do brasileiro Ivan Reis.

  Já o mix da Liga da Justiça está um negócio complicado, a história principal, com o Lex fazendo de tudo para entrar na Liga, e a Anel Energético tocando o terror (o que acaba nessa edição) está ótima, mas também né, adivinhem quem faz o roteiro, mas a história da Liga da Justiça Unida está um desperdício de tempo... chata, repetitiva e maçante, me deu uma incrível vontade de pular, sem mencionar o quanto estão desperdiçando personagens incríveis, como O Caçador de Marte, Supergirl e Homem-Animal e uns outros, o final dessa história ficou até bacana e espero que a história melhore a partir da próxima edição, ou substituam por outra mais interessante...

  Depois li Penadinho - Vida e... minha gente... que coisa linda :3 Mesmo sendo uma história de amor, ela é muito mais que isso, é incrível e fofo, capaz de rivalizar com o Laços no quesito fofura... mas minha favorita, em todos os sentidos, continua sendo, de longe, a do Piteco.

  Então li o primeiro volume da nova mensal da Panini, Vingadores: os heróis mais poderosos da terra, que comprei no impulso por dois motivos: 1°- Número 1, isso me atrai dum tanto... :p e 2°- Essa capa incrível do Alex Ross. Mas já imaginava que ia chegar aqui falando que se fosse pra gastar R$16,20 em uma revista seria melhor comprar X-men Extra, mas, minha gente, isso é incrível... esse mix reúne as revistas do Capitão América, Homem de Ferro, Hulk e Hulk Selvagem, Thor, Loki: Agente de Asgard e Vingadores Secretos... a que eu menos gostei foi a do Homem de Ferro e a do Loki foi a maior surpresa de todas, interessante, divertida e envolvente...

  Sim eu coloquei a foto frente e verso porque adorei tanto a capa (principalmente a capa) quanto o quarta capa da edição 16 da revista dos Vingadores, que eu não acompanho mais mas não resisti a essa capa linda :3 infelizmente é só a capa, a história continua parada, com muita conversa e pouca ação e prometendo muito e não cumprindo, o que é triste já que agora temos vários mutantes e personagens bacanas na equipe, além da incrível arte do Mike Deodato, mas tudo isso me parece desperdiçado... além do que temos também a história Vingadores Inteligência Artificial, onde temos as inteligências artificiais querendo ser tratadas como pessoas normais, e é uma história ridícula de ruim... parece que eles só criaram ela para substituir a "luta pela igualdade" que é característica dos X-men, pra que substituir? É uma longa história que ainda pretendo fazer um post só por isso.

  Sim, estou colocando quadrinhos e mangás tudo misturado porque a Tati Feltrin disse que ficam corrigindo ela dizendo que não há necessidade de separar as duas coisas porque mangá também é quadrinho, e antes que alguém comece com isso por aqui também já vou mudar... Enfim, li o décimo segundo volume de Btoom e minha gente... acho que foi o melhor volume lançado até agora.

  Depois peguei o encadernado do Cavaleiro da Lua, que pretendia ler um volume em Junho e outro em Julho, mas o negócio é tão bom que não resisti... Bendis é quase tão incrível quanto Johns, e eu sinto uma imensa falta dele nas histórias dos Vingadores. Eu já gostava do Cavaleiro da Lua desde a época que eu lia Vingadores Secretos antes do reinício da numeração das revistas e foi ótimo conhecer mais sobre o personagem, uma história cheia de mistério e comédia, é praticamente uma história do Harlan Coben com super-heróis.

  Então li o segundo volume de X-men: Atração Fatal, que mostrou muito pouco do suposto grande ponto dessa saga, Wolverine nem sequer apareceu mas foi uma história muito boa, com algumas quase mortes e muitas batalhas entre os X-men e os acólitos.

  E encerrei o mês com o volume 40 de Fairy Tail, onde tivemos o fim do super arco dos grandes jogos mágicos, e foi uma coisa mais tensa... mais séria, mas muito bom, e já tivemos a volta a normalidade, com a busca por trabalhos e a eterna briga entre Natsu e Gray. Fairy Tail é muito bom minha gente, está pouco abaixo de Bakuman no ranking de melhores mangás que já li.

E foi isso minha gente... esse mês teremos maratona literária então eu provavelmente conseguirei ler mais do que 2 livros, assim espero, pelo menos.... e vocês? O que leram esse mês? Também acompanham algum dos quadrinhos ou mangás que eu acompanho? comentem ali em baixo... vamos conversar ;) 

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