sábado, 10 de maio de 2014

[Opinião] A Estrela Que Nunca Vai se Apagar - Esther Earl #69

A vida e as palavras de Esther Grace Earl
Editora: Intrínseca (que caprichou bastante, em detrimento a uns livros com letras do tamanho de olhos de formiga)
Nº de Páginas:445
Citação:
"Esta É uma história sobre uma garota que passou por uma experiência transformadora chamada 'câncer da tireoide'. Não é um daqueles relatos dramáticos sobre câncer 'baseados em fatos reais', até porque o 'câncer da tireoide' não é tão ruim quanto os outros. É uma história sobre mim, Esther Earl, vivendo com uma doença que é bastante assustadora."
Sinopse:
   A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar conta a história de Esther Grace Earl, diagnosticada com câncer da tireoide aos 12 anos. A obra é uma espécie de diário da jovem, com ilustrações, fotos de seu arquivo pessoal, textos publicados na internet, bate-papos com os inúmeros amigos que fez on-line e reproduções de cartas escritas em datas comemorativas como aniversários. A jovem perdeu a batalha contra a doença, mas deixou um legado de otimismo e celebração ao amor. Atualmente sua mãe, Lori Earl, preside a instituição sem fins lucrativos This Star Won´t Go Out (tswgo.org), que apoia pacientes e famílias que lutam contra o câncer. 

Opinião:
  Estou adquirindo um gosto especial por livros de não-ficção, mas esse foi uma leve decepção.
  Sim, admito que minhas expectativas foram exageradas, eu fui esperando o melhor livro da minha vida, mas não foi o que aconteceu, como já disse, eu sei, já citei e vou repetir "Uma expectativa é apenas uma decepção esperando para nascer. [O Colecionador de Lágrimas - Augusto Cury]".
  O livro é bom, nunca diria o contrário, ele é um compilamento de algumas cartas que Esther escrevia, de algumas cartas que ela mandava para os pais e também dos seus diários, tem textos do blog que a mãe criou, no qual ela e o pai também escreviam, e comentários de pessoas que conheceram Esther, principalmente dos seus amigos do Catitude (Cat-I-Tude).
  O que eu realmente queria quando fui ler o livro, sendo sincero, era me desmanchar de tanto chorar, Esther é um exemplo de força, e isso me emocionou sim, mas chorei bem menos do que esperava, só chorei quando o pai dela conta como foi a sua morte, e isso não é spoiler, todo mundo sabe que ela morreu.
  Senti sim um misto de emoções, Esther é engraçada e irônica, exatamente como a Hazel, mas diferente do que diz na capa, ela não inspirou John Green a escrever A Culpe é das Estrelas (mas talvez tenha inspirado o nome), John Green explica no prólogo desse livro que ele tinha receio de se aproximar de Esther por estar escrevendo um livro com adolescentes com câncer (adivinha qual), e não queria criar uma amiade com ela para torná-la objeto de estudo, o que invariavelmente acabou acontecendo, a história de Esther não tem praticamente nada a ver com a de Hazel (a não ser pelo fato de as duas terem o mesmo tipo de câncer).
  Indico sim a leitura, é uma leitura divertida e emocionante, apesar de Esther ser meio contradizente em alguns momentos, mas é lindo ver toda a fé e força dela, só não faça como eu, não vá com muita sede ao pote, e tenha certeza que vai conseguir encarar as partes trites do livro, afinal, uma história assim já é tocante quando se trata de personagens fictícios, sendo uma história real ela toca mais fundo, pelo menos em mim, mas como disse, minhas expectativas eram astronômicas e a realidade para na mesosfera...
  Um último comentário, adorei a edição do livro, ele tem as páginas (algumas delas) coloridas, as brancas são os escritos da Esther, as verdes são escritos de outras pessoas sobre Esther, e as vermelhas são os escritos do blog que a mãe dela criou, o livro tem bastante fotos (grande parte muito melhor do que a da capa) desenhos e cópias das cartas originais (em inglês) ou seja, além de tudo ele me ajudou um pouco no meu inglês precário...


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