sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

[Opinião] Conte-me Seus Sonhos - Sidney Sheldon #47

Editora:Record
N° de Páginas:352
Sinopse:
  Ashley, Toni e Alete têm duas coisas em comum: São bonitas e suspeitas de cometer uma série de assassinatos brutais. A polícia efetua a prisão, que leva a um dos julgamentos mais inusitados já vistos, com a defesa baseando-se em provas médicas bizarras, porém autênticas. De Londres a Roma, de Quebec a São Francisco, a trama de Conte-me seus sonhos é magnética desde o começo até o final surpreendente.

Opinião:
  A salvação do mês \o/
  O mestre não me desapontou, até fiquei em dúvida se esse se tornaria o meu favorito do autor, mas ele não superou A Herdeira. Quase, mas não superou.
  Como de costume, os primeiros capítulos são destinados a nos apresentar as personagens principais, no caso, Ashley, Toni e Alete.
  Ashley é filha de um grande cirurgião, rica, linda mas com uma tristeza profunda, depois da fromatura no ensino médio, ela resolve fugir com o namorado, pois o pai proibiu que eles voltassem a se ver, entretanto, ao ir para a estação e esperar por ele, ele não aparece, ela fica imensamente triste, e essa tristeza a segue por muito tempo, até que ela descobre que ele foi assassinado, e isso muda seu pensamento sobre a bondade do pai, acreditando que ele descobriu o plano dos dois de fugirem e matou o rapaz para "proteger" sua mocinha.
  Toni, uma britânica veneno puro, resolve pedir a sua amiga Alete (falaremos mais dela adiante) para ensiná-la a mexer na internet, pois quer entrar nas salas de bate-papo para conhecer gente, mas ela conversa com todo mundo e acaba cortando todo mundo, apenas um francês a encanta, e eles resolvem se encontrar quando a empresa na qual Toni trabalha (que a propósito, Ashley e Alete também) vai a uma espécie de conferência na cidade onde esse homem mora, mas depois de passarem momentos agradáveis juntos, ele dar presentes caros a ela e ela ficar bobamente apaixonada, ele aparece morto.
  Alete, uma italiana incrivelmente bondosa, apesar de seus pensamentos cruéis, ouve constantemente a amiga, Toni, falar mal de Ashley, a qual chama de Dona Maria Certinha. Ela não morre de amores por Ashley, mas tão pouco concorda com tudo que Toni diz. É uma ótima pintora e namora um artista também muito talentoso, que de repente é encontrado morto e mutilado.
  Ashley começa a perceber que algumas coisas de sua casa estão remexidas e sendo tiradas do lugar, ficando cada vez mais nervosa e com medo, ela se desespera ao entrar no banheiro e ver que alguém escreveu uma ameaça em seu espelho, desesperada ela chama o delegado que resolve dormir na casa dela para protegê-la e no outro dia solicitar proteção policial, mas no dia seguinte Ashley acorda com a comoção dos moradores do prédio, que encontraram o delegado morto e mutilado no beco atrás do mesmo.
   O livro é dividido em três partes, a primeira eu já contei quase toda (ops!), a segunda consiste basicamente no julgamento da personagem acusada pelos crimes e a terceira eu não posso falar porque estragaria toda a graça.
  Eu diria que o ápice da história está no final da primeira parte, mas é muito, muito bacana ler o resto, nunca pensei que acharia um julgamento tão bacana.
  Sidney Sheldon escreve escrevia (~Snif~) como um gênio, acho que até Quem Poderia Ser A Uma Hora Dessas? ficaria bom se tivesse sido escrito por ele.
  Eu nunca havia lido um livro com os elementos presentes nesse, devem haver, é claro, mas eu nunca vi, e não acredito que tenham sido tão bem elaborados. não tenho nada de ruim para dizer, teve uma coisinha que me incomodou, mas que se eu falar será spoiler, e que não foi o suficiente para tirar uma estrela, duvido que eu leia um melhor esse mês.

Se vocês nunca leram Sidney Sheldon, não têm a mínima ideia
do prazer e satisfação ao qual estão se privando

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