Editora:Novo Conceito
N° de Páginas:414
Citação:
"Certas coisas precisam de prática. Se você não tentar de novo depois de um pequeno erro, você nunca aprende."Sinopse:
Chris Astor é um homem maduro, um botânico bem-sucedido, mas, especialmente, um pai amoroso. Sua filha - Becky - é, para ele, seu maior e melhor projeto. Mas a garota, tão amada, tem câncer.
O que pode um pai quando a filha foi acometida por uma doença assim, nociva? Como diminuir o sofrimento de uma criança tão amada?
Apesar de sua agonia, Chris encontra uma maneira mágica de acolher sua menininha. Para que ela se recupere bem, e mais rapidamente, ele cria um mundo paralelo, cheio de fantasias, histórias e personagens maravilhosos que parecem ter o poder milagroso da convalescença.
E nada no mundo, nem sua sanidade, nem seu trabalho, nem mesmo sua mulher serão obstáculos para a determinação deste pai que só tem o propósito de ver sua filha feliz.
Uma história sobre desespero, esperança, invenção e descoberta que ultrapassa qualquer razão, qualquer limite, enquanto você revê tudo aquilo em que acredita.
Opinião:
Adorei a capa, adorei a sinopse e... tolerei, a história.
Talvez "tolerei" seja um pouco demais, o livro conta a história de Becky, que teve leucemia na infância e seu pai criou, junto com ela, um mundo chamado Tamarisk. E todas as noites eles criavam juntos mais histórias sobre esse mundo. Entretanto, a mãe de Becky, Polly, vai ficando cada vez mais avessa ao marido e acaba, em um belo dia, sem que ele soubesse que alguma coisa a incomodava, e depois da recuperação da filha, dizendo que quer que ele se mude.
Becky acha que a ideia foi do pai e se torna muito fria com ele, dizendo que não quer mais criar histórias sobre Tamarisk e se comportando de forma fria com ele.
Só que, o fato de não criarem mais histórias sobre esse mundo fantástico não quer dizer que nada mais acontece lá... a vida continua nesse universo paralelo criado por eles, mas sem que eles saibam. Agora, quatro anos depois da separação dos pais de Becky, os dois mundos acabam se cruzando, e vamos parar com a história por aqui.
Não sei se é por eu ter lido ele logo depois de Nárnia, mas eu achei que muita coisa foi tirada de lá... muita coisa, levemente plagiada, sem falar no quão previsível é a história, você sabe do final antes da centésima página, e isso me desagradou muito mesmo...
O que mais me deixou de queixo caído foi a incrível habilidade da tradutora (Maria Angela Amorim de Paschoal) que conseguiu, além dos costumeiros erros de gênero, número e ordem das palavras na frase, a proeza de traduzir "Blue" para "A Menina Que Semeava" e esse título não tem nada a ver com a história (já "azul" tem bastante a ver).
Eu dei três estrelas porque apesar da história totalmente previsível e dos erros grotescos da tradutora, a história é até bem escrita e me deixou com os olhos úmidos em alguns momentos (não que isso seja uma grande proeza, considerando que a pessoa aqui é só falarem "câncer" que ela se debulha em lágrimas)
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