segunda-feira, 28 de outubro de 2013

À margem da vida!


Não tenho a pretensão de escrever palavras difíceis, 
Tão pouco a obrigatoriedade da rima perfeita, 
O que desejo ao preencher essa folha
É transcrever sentimentos de coração para coração...

Esquecendo momentaneamente de lamentos diários,
Desacelerando os passos e tropeços,
Para ser apenas um observador da humanidade...

Da bravura diária pela busca da segurança
Até a loucura desenfreada da ganância,
Do homem humilde e feliz
Até o afortunado, porém infeliz...

Não me esquecendo de olhar para o espelho
E com as pontas dos dedos
Tentar tirar as rugas da face
Ato já tentado inutilmente outrora
E também sem efeito agora...
Chego a conclusão
Que as mais profundas marcas de expressão
Não estão na face
E não serão os cremes e aplicações que irão retirá-las
Pois elas são originadas de magoas e decepções
Mal resolvidas
Mal curadas...

Parado por instantes à margem da vida
Percebo que muito pouco ela foi vivida,
Parado por instantes à margem da vida
Percebo que há pouco tempo ainda para ser vivido,
Parado à margem da vida
Convido você para VIVER!

Claudemir de Oliveira

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